Dióscoros: Castor e Pólux

Séculos XVIII-XIX , MNSR

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A importância das gemas e dos camafeus, como objetos de colecionismo, está bem documentada desde a alta antiguidade clássica1. Na Época Moderna, os motivos da antiguidade são retomados na produção destes objetos, seguindo um cânone antigo, sendo particularmente apreciados e adquiridos pelos jovens das elites europeias setecentistas aquando do seu Grand Tour. Posteriormente ficavam guardados em gabinetes particulares e em museus.
A coleção de cerca de 120 gemas e camafeus que foi estudada no Museu Nacional de Soares dos Reis é proveniente de um acervo que existia no extinto Museu Municipal do Porto e que não dispunha de informação rigorosa quanto à sua proveniência.
Sabia-se que uma parte tinha pertencido a João Allen, contudo somente podemos ter a certeza das 20 que não lhe pertenceram. Estas são as que foram compradas ao pintor Alberto Silva (1882-1940), co-fundador do Salão Silva Porto, antiga galeria de exposição e venda de arte e antiguidades situada na rua de Cedofeita, no Porto.
Algumas das peças que teriam sido adquiridas por João Allen seriam datáveis do século XVIII, uma vez que este colecionador realizou o seu
Grand Tour entre 1826 e 1827 e veio a falecer no ano de 1848. Assim sendo, a cronologia terá de ser alargada entre o século XVIII e, ainda que pouco provável, o início do século XX.

 

  • Séculos XVIII-XIX
  • Desconhecida
  • Museu Allen
  • Entalhe em vidro branco
  • 5/10 Our Pedras CMP/MNSR
  • Alt. 14 x larg. 12,1 x prof. 4,4 mm
  • CMP & MNSR

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