A invasão das cenas sagradas por elementos do quotidiano e a insinuação do profano nos temas religioso é comum na pintura flamenga e dos Países Baixos, do século XVI em diante, como se vê nas obras de Seghers. As flores e as borboletas podem, apenas, preencher esse lugar banal, mas também simbolizar: as flores, a pureza, e as borboletas, a fugacidade da vida ou o renascer espiritual.
Já a função política e social das imagens apercebe-se claramente no retrato, particularmente na sua variante do retrato de corte de que a coleção Allen tem magníficos exemplares.
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